Pressa
Que peça
é essa
que a história
me pregou?!
Essa pressa
imersa
em meu peito
e que minha alma
atravancou!
A minha alma
que na antiga calma
só vida criou!
Mas essa pressa
que em mim
devagarinho
e sorrateira
se instalou
não há o que a meça
no tempo a fluir
e que a impeça
de me deixar
a vida fruir.
O tempo escorre
e o que carrego
no coração
é apenas eça
de um caixão
que há de vir
pois que em mim
morre
com essa pressa
a natural calma
de minha alma.
pois que em mim
morre
com essa pressa
a natural calma
de minha alma.
G. Fábio Madureira