Egologia

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.

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Esta página destina-se a tratar dos conceitos, mitos, tabus, preconceitos e falsos conceitos que cercam essas três dimensões da nossa realidade material, a partir da incorporação do conceito de energia material humana à nossa visão de mundo.

Toda a nossa busca se baseia na tentativa de detectar e entender as leis que regem a natureza humana e não-humana. Daí sermos essencialmente pró-natureza e, consequentemente, apoiadores e parceiros de toda iniciativa ou movimento que a defenda. Aliás, não poderia ser diferente, já que nos sustentamos na sabedoria popular e foi sempre essa a sua postura e bandeira: evoluir a partir de uma relação harmoniosa com a natureza.

Infelizmente não é bem isso que os fatos e estudos vêm mostrando, ao longo das últimas décadas. E tudo indica já estarmos chegando a um ponto de quase sem retorno. Mas apesar desse cenário quase catastrófico, o movimento ecológico internacional tem se mostrado consistente e vitorioso. Tanto é que já ultrapassou as fronteiras de movimento social  (3º setor) e suas bandeiras vêm sendo progressivamente incorporadas pelos governos (lº setor) e empresas (2º setor). Até governos e países que teimavam em resistir começam a se dobrar diante das denúncias comprovadas.

Por tudo isso, acreditamos que já é hora de atualizarmos a pauta do movimento ecológico, incorporando-lhe o conceito mais recente de matéria e, consequentemente, nela se incluindo a outra face da natureza humana: a sua dimensão de energia material. É ela o nosso centro de interesse e o nosso objeto de trabalho e de luta.

A história vem mostrando que a evolução do ser humano tem sido no sentido de uma progressiva agressão à sua própria natureza (EGO). Mostra também que tão maior é esse grau de agressão quanto maior seja a sua ignorância sobre a energia material humana.

Se os indivíduos e suas respectivas coletividades têm evoluído é no sentido de desrespeito a si enquanto natureza (EGO), por que respeitariam a natureza (ECO) que os rodeia. Ou por outra, se sou capaz de viver me agredindo, por que vou respeitar um rio, um peixe, uma árvore, um pássaro ou qualquer outro elemento da natureza? Por que respeitar também a natureza que está em meu semelhante?

Entendemos que no momento em que reintroduzirmos a noção de energia material humana na nossa visão de mundo, consequentemente passando a respeitar as leis da natureza que nos constitui (EGO), passaremos também a respeitar a natureza (ECO) donde tiramos nosso sustento e que alimenta nossas vidas.

E se a essa natureza estamos agredindo com nossas ações (tecnologia), até que ponto também não a estaríamos agredindo com a emissão de cargas da energia negativa que temos produzido, reproduzido e ampliado?

Questão como essa faz o saber tecnocrático dar até gargalhadas, pois é ele que tem sustentado todo esse processo de agressão à natureza (ECO) a partir de uma visão da realidade material humana que descarta por completo a dimensão da energia. E é essa mesma visão que vem alicerçando uma sociedade cada vez mais vazia dos valores humanos (EGO), inclusive a “esperteza” de se destruir a natureza (ECO).