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É uma proposta de um encontro periódico com música ao vivo, que expresse a raiz da sabedoria popular e que tenha associação com a teoria da Energia Material Humana, recado a um tira-gosto mineiro.
Por que Tocando Raízes ?
Tocando no sentido mecânico de apalpar, no sentido energético de sensibilizar e no sentido mecânico-energético de produzir/reproduzir música.
A palavra Raízes refere-se àquelas que sustentam a natureza, como também , às raízes que sustentam a natureza humana, bem como, àquelas que alicerçaram nossas histórias individuais.
Objetivo: Criar um núcleo de músicos, cantores e literatos que se dediquem à pesquisa, estudo e cultivo da música de raiz que retrate a ideologia da SER em SI
Justificativa: Na maioria das vezes a música de raiz expressa a prática e visão de mundo do homem do mato, que ainda não foi totalmente contaminado pelo saber tecnocrático e urbano. É aí que temos a chance de ainda encontrar muitos elementos e resquícios da Sabedoria Popular.
Além do mais, como o novo pelo novo nunca foi valor para a Sabedoria Popular, pelo contrário, seu costume é de preservar a tradição até que ela se mostre historicamente ultrapassada pela realidade, certamente encontraremos o cultivo de muita música dos tempos em que a Sabedoria Popular ainda dominava.
Embasamento Histórico
A principal base de sustentação teórica da SER em SI é a sabedoria popular. Entretanto, a partir da consolidação do modelo de saber tecnocrático (Taylor), tem-se um progressivo e permanente processo de desqualificação e consequente aniquilamento de qualquer saber oriundo da sabedoria popular. Esse processo culmina com a total exclusão da noção de energia material humana de nossa atual visão de mundo.
Seguramente esteja aqui a principal explicação para o vazio de valores de nossas sociedades. Caminhamos a passos largos para a extinção de qualquer noção de ética, da base ao topo de nossas pirâmides sociais e, praticamente, em todos os campos de atividades.
E é por isso que a SER em SI tem como uma de suas bandeiras o MASP – movimento de afirmação da sabedoria popular. Primeiro, para tentar preservar o que ainda resta. Segundo, para criar mecanismos de resistência à agressão cada vez mais poderosa do saber tecnocrático. E por último, para buscar aumentar o grau de sua própria racionalidade.