Mãe liberdade
Nas nossas últimas mensagens sobre o dia das mães, temos insistido na importância do papel da mãe na formação de seres humanos saudáveis e responsáveis (auto-reguláveis). Na última, inclusive, destacamos o papel da mãe no desenvolvimento das fases biológicas (umbilical, oral, anal, genital e sexual). Hoje queremos refletir especificamente sobre o desenvolvimento da primeira delas, a umbilical, enfatizando a interdeterminação de todas as fases, mas, sobretudo, a prevalência das fases anteriores.
Se em todas é importante o papel da mãe, nessa, pelo próprio nome, ele é decisivo. Afinal, o umbigo se liga concretamente ao organismo materno. É por ele que o feto se alimenta e respira. E, em princípio, só deveria se libertar (nascer) quando seu sistema respiratório estivesse completamente maduro para exercer saudavelmente sua função no mundo exterior ao da mãe.
Infelizmente não é isso que tem acontecido, na maioria dos casos, conforme apontam as estatísticas e nossa observação confirma. Cada vez mais vão se tornando comuns as chamadas doenças respiratórias infantis (bronquite, rinite, sinusite, e outros ites mais!). Quem tem levado a culpa são as forças da natureza, em especial, o frio, o sol, o vento e a terra. Não se pode negar a influência do meio nesses processos. Entretanto, de acordo com a teoria da Energia Material Humana – EMH, é a produção/reprodução de sua versão negativa/mortal a causa determinante de todos esses males. E, como já vimos, essa energia se origina especialmente na vivência do modelo sexual da fissão genital.
Daí nossa insistência para que as mulheres busquem a vivência de sua potência genital, (intumescimento e contração vaginal), propiciando o modelo sexual da fusão. Nessa vivência seu corpo como um todo (nervos, musculatura, mucosas, etc) estará cada vez mais firme e enxuto, oportunizando uma concepção prazerosa, uma gestação saudável e um parto que possa até mesmo lembrar o gozo!
Tudo isso é possível quando se busca livrar-se de todas as cargas de Energia Material Humana mortal/negativa (EMH-) e cultivar apenas a vital/positiva (EMH+). Se não, continuaremos cada vez mais tendo adultos que ainda não tiveram seu umbigo cortado, tornando-se pessoas apenas hétero-reguláveis e, de acordo com a Sabedoria Popular, aguadas, frouxas, de moleira mole, cabeça quente e pés frios. Pessoas que geralmente não conseguiram experimentar a dimensão do prazer e, por isso, passam a considerar uma simples situação de alívio como se fora prazer. Com isso, sempre de mal com a vida, com muita baixa estima, permanecendo com suas antenas conectadas a um passado a que, realística e concretamente, jamais poderão voltar: o útero materno.
Parabenizando todas as mães e desejando-lhes que tenham sempre a consciência da importância do seu papel na construção de um mundo melhor, com seres mais humanizados, sugerimos a leitura da poesofia parabólica. Esperamos que a sua leitura aprofunde melhor essa nossa reflexão.