Impotência sexual e cultura castrante

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
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Impotência sexual e cultura castrante

Alicerçada na repressão ao desejo, nossa cultura tem cada vez mais castrado seus indivíduos.

Esta cultura, que prefiro denominar de greco-judáica, se funda na negação da dimensão da energia na matéria, diferentemente da cultura da Sabedoria Popular que jamais negou tal dimensão, produzindo meios e modos de se lidar com sua face negativa: rituais de descarrego, benzeção e hábitos os mais naturais possíveis, tendo como ideal de indivíduo o enxuto.

E por negar a dimensão da energia na matéria, a cultura greco-judáica constrói os dois pilares mais importantes para a sua própria evolução e progressivo processo de produção/reprodução de energia material humana mortal/negativa: a famosa falacidade dos sentidos e a propalada irreferência sexual feminina.

Com isso, a impotencialização de seus indivíduos já se inicia no útero materno e avança pela vida afora, produzindo indivíduos cada vez mais aguados, pois que carregados de energia material humana mortal/negativa – EMH-..

E dá-lhe impotência respiratória! [i] . Cada vez mais se torna raro ver-se uma criança com respiração natural e saudável. Geralmente são portadoras de rinite, bronquite, sinusite e outros ites mais.

E dá-lhe impotência gustativa! [ii] [iii] . O normal hoje é se alimentar orientados por dietas, porque, com o paladar embotado, os indivíduos não sabem mais nem escolher nem usufruir dos alimentos.

E dá-lhe impotência excretora! [iv] . O fenômeno da prisão de ventre é cada vez mais comum e quando não, a excreção não passa da dimensão de alívio, perdendo paulatinamente sua aura de prazer.

Multiplicando-se essas impotências umas pelas outras é óbvio que teremos como resultado a impotência genital [v] tanto masculina (disfunção erétil, ejaculação precoce) quanto feminina ( frouxidão vaginal, anorgasmia).

E se a potência genital é condição material para a vivência sexual, claro que teremos como normal a impotência sexual. Mas como a sexualidade é instintiva, buscam-se meios e modos de se vivê-la de qualquer maneira. Uns dão o nome a esses meios e modos de opção, outros de tara, outros de perversão, outros de transtorno, outros de fantasia, outros de herança genética, etc

Mas não interessa os nomes. A questão é que esta cultura, negando a dimensão de energia na materialidade humana, tem sistemática e progressivamente castrado os seus indivíduos no corpo e na alma, [vi] deixando como rastro cada vez mais mazelas sociais e psíquicas.

.

E para ilustrar a mensagem, eis uma poesofia que retrata esse triste quadro:
:

IMPOTÊNCIA

Qualquer macho

brocha

ante uma bruxa.

Na relação com a bruxa

todo machão

desabrocha.

A bruxa é a fêmea brocha.

A fêmea brocha é frouxa

e o machão um trouxa.

A mulher  objeto

recebe todo o dejeto

que o  machão projeta

de sua  vida abjeta.

Se o machão com a fêmea brocha

e com a bruxa desabrocha,

a natureza murcha.

Sugerimos a leitura dos links abaixo para dar maior clareza e consistência ao raciocínio deste texto, pois tratam da mesma temática, abordando pontos específicos da problemática.

[i]  Castração pela gula: e respiração comprometida 17 de Novembro de 2016

[ii] Castração pela gula. 22 de Janeiro de 2016

[iii] Castração pela gula: sucção 15 de Abril de  2016

[iv] Castração pela gula e fase anal 16 de Fevereiro de 2017
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[v] Castração pela gula e fase genital  13 de Junho de 2017

[vi] Castração energética, a pior de todas  13 de Julho de 2017