História da Formiguinha

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
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Distante de Deus ficamos presos em algum obstáculo

HISTÓRIA DA FORMIGUINHA

G.Fábio Madureira

para D. Ducarmo

Mestra do ontem perdido,

quando nos ensinaste

a história da formiguinha

e eu primeiro a repeti

secando as lágrimas do ontem

pela vergonha de não me saber

no quadro da vida escrita,

eu sentia a diferença de tua flor

em meio às flores que todas sentia.

Só que não sabia,

mestra do dia a dia,

que daquela historinha

o personagem era eu.

Eu era a formiguinha

que a neve da vida prendeu.

Eu nem sonhar podia

que os então pezinhos soltos

pela neve seriam envoltos

e eu pediria socorro

ao sol por trás do muro,

ao rato e ao gato,

ao cachorro e ao homem

e voltaria a ter fome

do Deus que  me teceu.

Este Deus que dentro de mim

com o nó da neve cresceu

e com o dedo da ciência

de quem busca a verdade

apontou pro sol em riste

derretendo o dia a dia triste

do meu pé  que desprendeu.

Também nem podia sonhar,

mestra do hoje querida,

que no tecer a vida

pra desprender o pé

das sombras de meu caminhar

serias tanta fonte de fé

e um dos mais fortes raios de sol

na busca de meu arrebol.