G. Fábio Madureira
Como tira a graça
da vida que passa
o tal do enjoo!
Quando pesa a alma
tirando a calma,
meu doce remoo.
A quem pôs o peso
me deixando teso
até que eu perdoo.
Mas ao coração
que não quer perdão
eu já amaldiçoo.
Pois só com tesão
faz-se a união
e eu abençoo.
Pra que essa vida
apenas não passe
mas seja vivida
num eterno enlace
de quem alça voo.