Cortemo-nos o cordão umbilical

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
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Cortemo-nos o cordão umbilical
Uma respiração saudável está intimamente ligada a um corte verdadeiro do cordão umbilical

Naturalmente a mãe desejaria a libertação da cria. Esse desejo começaria a se materializar com o corte do umbigo. Quanto mais o gesto do corte expressasse esse desejo maior seria o desligamento. Ou por outra, uma coerência entre intenção e gesto.

Infelizmente o ritual desse corte vem, cada vez mais, afastando  a mãe como sujeito do gesto até chegar aos dias de hoje, onde a intenção da mãe contraria completamente a natureza: ter cada vez mais a cria sob suas asas. Até teoria com ares de ciência já se criou para explicar e justificar tal aberração. Quando a mulher não tem referência em si, a cria passa a ser sua referência. Coerente com sua lógica, essas mesmas teorias colocam a volta ao útero como sendo o maior desejo de todo ser humano. Ou por outra, o de se religar para trás. O que vale dizer: recuperar uma ligação que verdadeiramente nunca foi desfeita.

Além dessa razão psíquica, existe uma outra mais concreta que, em última instância, dela é também conseqüência. Essa mãe, que jamais teve ou terá o desejo de libertar a cria, pensa desse modo porque, como mulher, não tem consciência de sua referência de fêmea. Se não tem referência em si, seu papel nas relações sexuais não passa de objeto. Como objeto da relação sexual ela se torna sujeito na produção de energia material humana mortal/negativa.

Tão logo ela volte à vida sexual ativa, de suas vivências vai se desprender essa energia que é fria, fétida, seca e sal amarga. A criancinha, cujo umbigo foi cortado a contragosto da mãe, mesmo assim já estava gostando do ar deste mundo. Por isso tinha uma respiração profunda, propiciando o início de um processo de fortalecimento do seu sistema respiratório. Ao sentir, porém, a poluição energética do ambiente familiar, passa a conter sua respiração para se defender do mau cheiro, do azedume, do frio e da secura do ar.

Com isso sua respiração se torna superficial e arritmada. Com isso seu sistema respiratório entra em processo de enfraquecimento. Com suas defesas debilitadas, torna-se presa fácil de qualquer agressividade ambiental.
E vem a tosse. E vêm as narinas entupidas. E vem a coriza. E vem a dor de garganta. E vem a dor de ouvido. E vem a gripe. E vem a rinite. E vem a sinusite. E vem sei lá mais qual ite. Só sei que a criancinha passa a ser rotulada de alérgica. E de fato reage, age e pensa como alérgico.

E dá-lhe médico. E dá-lhe remédio. E dá-lhe inalações. E dá-lhe cuidados. E limpeza passa a ser assepsia.

Como reforço a tudo isso, a tal mãe sem referência certamente não será espontânea ante às sensações que lhe proporciona o ato de amamentar. Prazer para ela é algo errado.

Acrescente-se a esse mamar tenso a dificuldade respiratória já instalada no bebê.

“Tadinho, vive engasgando!” E teremos uma fase oral se iniciando totalmente comprometida.

Mas criança é natureza. E a natureza que há nela tenta se defender das agressões energéticas. Uma dessas defesas é o tal do dedo no nariz. Ao perceber que se formou uma casquinha em sua narina e que isso está dificultando sua respiração, tão logo seja capaz, a criança tenta dela se livrar usando de um dos dedos da mão. Ela não sabe, mas de fato estaria se livrando da tal energia seca e frígida que, materializada, dá-se o nome de meleca. Estaria se livrando, porque logo logo ela será reprimida. “Tira o dedo daí, menino. Que coisa feia! Deixa de ser porco!” Afinal, a castração tem que continuar para que a civilização se perpetue!

Mais repressão virá se essa criança, já maiorzinha, ousar escarrar. É como se ela estivesse fazendo a coisa mais errada do mundo. “Que coisa nojenta!” Como se já não tivesse sido chique ostentar-se uma escarradeira de prata na sala de visitas! Até aí não só era usual como era considerado um “bom modo” o ato de escarrar. Depois da tuberculose virou um interdito. Ao ponto de a gente ver as pessoas puxando o catarro e, com a boca melhor do mundo, engoli-lo. Só faltam falar pragente que é docinho!

Mais uma vez é a natureza dando lições que o homem insiste em não acatar. Até superar a fase anal, o catarro sai nas fezes da criança. Como, a partir daí, ela já é fisicamente capaz de cuspir, a natureza não permite que seja expelido pela via anal. Que engula se quiser! Que se entupa de energia material humana mortal/negativa! Que alimente diuturnamente sua morte! Que volte a respirar pelo umbigo!

É esse, em última instância, o grito da natureza. Dá todas as dicas para o indivíduo crescer e se (re)ligar à sua dimensão divina. Mas se prefere voltar ao útero, pois é esse seu sonho, seu maior desejo, que o faça!

E dá-lhe estria! E dá-lhe celulite! E dá-lhe gripe! E dá-lhe sinusite! E dá-lhe enxaqueca! E dá-lhe colesterol! E dá-lhe esclerose!

O que fica sem resposta é por que todo hospital tem uma máquina para sugar catarro dos agonizantes, fumantes e/ou não fumantes!? Geralmente pessoas que quando “sadias” nunca escarravam afirmando, com toda convicção, que não tinham o que escarrar!