Feliz Páscoa

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
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Feliz Páscoa!

Que esta Páscoa seja uma oportunidade para refletirmos sobre o crescente processo de desumanização!

Na Sabedoria Popular a gente aprendia a se livrar das cargas de energia material humana negativa/mortal, para podermos potencializar nossa capacidade de sentir. Sabíamos claramente distinguir alívio de prazer. E como era prazeroso viver! Nosso modelo era o enxuto. Nosso objetivo, ser virtuoso buscando a nobreza de espíritohonesto, responsável, independente, simples, sóbrio, solidário e trabalhador.

Mas veio o saber mecânico nos ensinando que não passamos de máquina. E para curar nossas dores é só tomar um analgésico, uma anestesia ou algum remedinho mais especializado; para nos livrar de nossos incômodos é só usar perfume, cosmético ou desodorante. E passamos a ser máquinas bem lubrificadas! Basta comer bem (?!) e fazer exercício físico.

Com isso, tornamo-nos insensíveis, frios e agitados. Não sabemos mais curtir o verdadeiro prazer. Chegamos mesmo a chamar de prazer aquilo que, na realidade, não passa de alívio.

Que a Páscoa seja uma oportunidade para refletirmos sobre essa calamidade: o ser humano se desumanizando cada vez mais, a ponto de não mais saber distinguir virtude de vício/pecado, achando “um barato” agredir a sua própria natureza e aquela que o cerca.

E Cristo continua sendo pregado na Cruz! Hoje, paradoxalmente, até por alguns (?!) de seus discípulos!

“Chegada a plenitude dos tempos…”, Ele veio para combater exatamente essa visão mecânica do homem e do mundo, que, já tendo se sistematizado, colocava em risco toda a criação. Principalmente por ter reduzido a matéria apenas à dimensão do visível, do tangível e do mensurável, negando-lhe a dimensão da energia. Por isso, pregou a centralidade do espírito. Para isso, provou a força do amor.

Mas nossa visão mecanicista tem-nos impedido de compreendê-Lo e, principalmente, de vivenciar sua mensagem.

Que ao celebrarmos o Cristo ressuscitado nos inspiremos em seu Espírito, para recuperarmos a dimensão da energia na nossa relação com esta realidade material que, por enquanto, ainda é a nossa morada!

 E voltaremos a sacar e valorizar o espírito das ações, das palavras e dos gestos! Como o enxuto da Sabedoria Popular. Veja a poesofia.