Impotência sexual e cultura castrante
Alicerçada na repressão ao desejo, nossa cultura tem cada vez mais castrado seus indivíduos.
Esta cultura, que prefiro denominar de greco-judáica, se funda na negação da dimensão da energia na matéria, diferentemente da cultura da Sabedoria Popular que jamais negou tal dimensão, produzindo meios e modos de se lidar com sua face negativa: rituais de descarrego, benzeção e hábitos os mais naturais possíveis, tendo como ideal de indivíduo o enxuto.
E por negar a dimensão da energia na matéria, a cultura greco-judáica constrói os dois pilares mais importantes para a sua própria evolução e progressivo processo de produção/reprodução de energia material humana mortal/negativa: a famosa falacidade dos sentidos e a propalada irreferência sexual feminina.
Com isso, a impotencialização de seus indivíduos já se inicia no útero materno e avança pela vida afora, produzindo indivíduos cada vez mais aguados, pois que carregados de energia material humana mortal/negativa – EMH-..
E dá-lhe impotência respiratória! [i] . Cada vez mais se torna raro ver-se uma criança com respiração natural e saudável. Geralmente são portadoras de rinite, bronquite, sinusite e outros ites mais.
E dá-lhe impotência gustativa! [ii] [iii] . O normal hoje é se alimentar orientados por dietas, porque, com o paladar embotado, os indivíduos não sabem mais nem escolher nem usufruir dos alimentos.
E dá-lhe impotência excretora! [iv] . O fenômeno da prisão de ventre é cada vez mais comum e quando não, a excreção não passa da dimensão de alívio, perdendo paulatinamente sua aura de prazer.
Multiplicando-se essas impotências umas pelas outras é óbvio que teremos como resultado a impotência genital [v] tanto masculina (disfunção erétil, ejaculação precoce) quanto feminina ( frouxidão vaginal, anorgasmia).
E se a potência genital é condição material para a vivência sexual, claro que teremos como normal a impotência sexual. Mas como a sexualidade é instintiva, buscam-se meios e modos de se vivê-la de qualquer maneira. Uns dão o nome a esses meios e modos de opção, outros de tara, outros de perversão, outros de transtorno, outros de fantasia, outros de herança genética, etc
Mas não interessa os nomes. A questão é que esta cultura, negando a dimensão de energia na materialidade humana, tem sistemática e progressivamente castrado os seus indivíduos no corpo e na alma, [vi] deixando como rastro cada vez mais mazelas sociais e psíquicas.
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E para ilustrar a mensagem, eis uma poesofia que retrata esse triste quadro:
:
IMPOTÊNCIA
Qualquer macho
brocha
ante uma bruxa.
Na relação com a bruxa
todo machão
desabrocha.
A bruxa é a fêmea brocha.
A fêmea brocha é frouxa
e o machão um trouxa.
A mulher objeto
recebe todo o dejeto
que o machão projeta
de sua vida abjeta.
Se o machão com a fêmea brocha
e com a bruxa desabrocha,
a natureza murcha.
Sugerimos a leitura dos links abaixo para dar maior clareza e consistência ao raciocínio deste texto, pois tratam da mesma temática, abordando pontos específicos da problemática.
[i] Castração pela gula: e respiração comprometida 17 de Novembro de 2016
[ii] Castração pela gula. 22 de Janeiro de 2016
[iii] Castração pela gula: sucção 15 de Abril de 2016
[iv] Castração pela gula e fase anal 16 de Fevereiro de 2017
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[v] Castração pela gula e fase genital 13 de Junho de 2017
[vi] Castração energética, a pior de todas 13 de Julho de 2017