Rodovida BH-Serro

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
Robô
02/04/2020
Rosário Feminino
02/04/2020

Viagem sempre foi oportunidade de reflexão, em especial quando se inspira nos nomes dos rios

G.Fábio Madureira

Rio de Peixe, meu rio,

lavaste-me da aflição.

Conserve minh’alma no cio

da vida em recriação.

Jequitinhonha, Jequitinhonha,

corre leve e manso.

Leva de mim essa inconha

e me deixe só no descanso.

Paraibuna, Paraibuna,

ordene essa mixórdia,

fecunde tudo que una,

carregue toda a discórdia.

Paraopeba, Paraopeba,

força da natureza,

leva, lave e quebre

essa alma de dureza.

Rio das Velhas, Rio das Velhas,

cuja lenda lembra morte,

livra-me de todas as peias

que atravancam minha sorte.

Esgotado Arrudas, mas calmo,

recebes de todos o vício

compondo um triste salmo

de perdão pelo desperdício.

Bota-vira, se rio não és,

tens do Arrudas igual destino ,

vira nosso medo em fé

e o medo em um só hino

de louvor à natureza

que me deu essa certeza

de combater o desatino

de vidas que, por fraqueza,

suicidam seu lado mais forte,

só sustentando a morte

de sua própria natureza.