G. Fábio Madureira
Abaixo a emoção da vitima!
Abaixo o amor do carrasco!
Abaixo as lágrimas que escrevem nas faces
as trilhas de uma vida do não,
lixo energético de olhos
cujos raios de luz foram proibidos
de penetrar seu próprio universo
como se fora possível negar-se o sol
e continuar existindo vida,
como se a morte estivesse
em nos saber fonte de energia.
Que se ouça a cantiga do silêncio
ao bumbar do nossa coração!
Que se cale o assum preto
enquanto houver gaiola
ou o seu canto nascer
do furo de seus olhos!
Que a prisão de quem cante
sejam os limites do céu!
E emoção e amor
rimem só com solidariedade