G. Fábio Madureira
Quero uma fada
sem varinha
que me afague
meu corpo aninhe.
Quando ela chegar
quero estar em paz
sem mesmo saber
como a chamar
se dona, senhora,
sinhá, siá, sá
ou se rainha.
Em todo lugar
a todo tempo
sem hora
com tento
senhora minha
sem a varinha
sá fada será.
Só fada terei
como sustento
de minha magia
e o dia-a-dia
não me enfadará.
Se há fada
sou mago
e eu serei
sem cetro ou bastão
de seu coração
um mago rei.
Sô mago e sá fada
senhores de corpo
escravos de alma
penetram as nuvens
e com seu calor
provoquem chuvas
de puro amor.
e com seu calor
provoquem chuvas
de puro amor.
De puro amor