Pelo Trabalho Construtivo!

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
Viva o í­ndio em nós!
14/05/2013
Feliz dia das mães!
19/05/2013

Pelo Trabalho construtivo!

Trabalho sempre foi a principal fonte de aprendizagem na sabedoria popular. Através dele aprendia-se  a execução dos ofícios e, principalmente, os valores que devem nortear a vida do ser humano: honestidade, responsabilidade, respeito, cooperação, liberdade e a busca da perfeição. É o que se pode chamar de trabalho construtivo. Com ele se provinha a subsistência mas, também, podia se vivenciar a nossa dimensão criadora. Ao produzir, o ser se reproduzia, crescia, evoluía.

O capitalismo chega e vai paulatina e progressivamente substituindo o trabalho construtivo por aquele que é a sua principal característica: o trabalho produtivo. Nele o que importa é apenas a produção de valor (capital), mesmo que seja à custa de desvalores, o que geralmente acontece. Não importa destruir uma mata de mais de 1000 anos, secar seus veios de água, matar e adoecer seus habitantes. O importante é produzir o tão sonhado dinheiro!

Com isso, cheira-se normal e até revolucionário o combate ao trabalho infantil! Contudo, o que deveria estar sendo combatido é a exploração, principal traço do trabalho produtivo. E isso valendo tanto para as crianças quanto para qualquer idade. Mas jamais se combater o trabalho!

Ao contrário, os chamados revolucionários deveriam estar tomando providências para que o trabalho construtivo passasse a fazer parte integrante e principal do nosso sistema educacional. Aí sim, estudar seria um constante processo de teorização da prática. Nossos jovens sairiam bem mais críticos, criativos e seguros para enfrentar o mercado do trabalho produtivo. Inclusive para enfrentar o principal fundamento desse mercado de trabalho: a competição. Quem aprende a buscar a perfeição (trabalho construtivo), sabe se virar muito bem no mundo da competição (trabalho produtivo). O aprendizado pela busca da perfeição leva ao autoconhecimento, à autoregulação e a uma percepção mais afinada da personalidade alheia, promovendo uma maior capacidade de interação com o meio, no sentido de transformá-lo.

Talvez por isso o trabalho esteja ausente do nosso sistema de ensino! Afinal, tem-se que formar indivíduos para uma sociedade de consumo e para um mercado sustentado pelo trabalho produtivo!

Mas se quisermos humanizar mais a nossa sociedade, temos que mudar o nosso modelo pedagógico, incorporando-lhe o  trabalho construtivo como o seu principal fundamento. Chega de vermos o ensino/aprendizagem apenas como um processo de digestão de teorias, formando indivíduos inseguros e arrogantes, e profissionais medíocres e incompetentes! As teorias só são bem vindas quando podem nos ajudar na teorização de nossa prática, iluminando-a! É por isso que anseia a nossa juventude. Não só aquela que sofre o sistema de ensino fundamental, mas também e principalmente, aquela que está sendo preparada em nossas universidades para serem professores!

Busquemos um novo modelo pedagógico baseado no:

TRABALHO CONSTRUTIVO

Amor, pão e trabalho:

a trindade desta vida

e da outra, atalho

de nossa sina sentida.

O homem não é pelo que faz.

Ele é pela maneira que faz.

Plantamos pelo trabalho

o gosto do nosso pão,

o astral de nosso lar,

a leveza de nosso sono

e a paz de nosso amar.

Amor, pão e trabalho,

um alimenta o outro.

E esse é o alimento

do  crescimento

do humano. ser.