Meus 2%

Superação do cio biológico: A história humana (individual e coletiva) é determinada pela superação do cio biológico da fêmea em busca do cio psicobiofísico.          A Sabedoria Popular sempre considerou a dimensão da Energia Material Humana na sua visão de mundo.          O afluxo sanguíneo é que gera a potência genital, seja no homem, seja na mulher.          As doenças do corpo e da mente são alimentadas pela energia material humana mortal/negativa.          Fusão genital é o modelo de relação sexual onde homem e mulher vivenciam sua potência genital.          O modelo de vida (individual ou coletiva) da auto-regulação pressupõe a consciência e o enfrentamento da realidade do pecado.          A noção de pecado originária da Sabedoria Popular é porque essa sempre considerou a dimensão da energia material humana na sua visão de mundo.          Para a Sabedoria Popular pecado é a transgressão de alguma lei que rege a natureza humana.          Potente é quem, mais do que em suas capacidades, tem consciência de seus limites e os respeita, buscando sua superação.          A vivência da virtude nos faz potente e a vivência do pecado nos deixa impotente para amar e gozar a vida.          Não existe pessoa desorganizada: uns se organizam para ter paz, outros para ter aflição.
Mens Sana
02/04/2020
Miopia
02/04/2020

Ser livre é desenvolver a capacidade de administrar seus determinantes históricos

Desde menino
quero ser dono
do meu destino.
Com toda esperança
muita fé vou pondo
no resgate da criança.

Que o limite
de  minha potência
sempre coincida
com esta querência.
Que nesta vida
onde pouco se escolhe
eu tenha a ciência
da sina que me acolhe.

Que aquilo que resta
do tudo que em todos existe
eu veja pela fresta
do assuntar-me em riste.

Que dos cem de que a vida é feita
pelo tanto que pra mim sobrou
eu saiba abrir o peito
ao resto que a História montou.

Que  com a potência dos dois
eu transe o resto da História
pra que hoje  e depois
jamais eu perca a memória.

E transando este resto
eu seja um ator ativo
e que todo o meu gesto
me mantenha forte e vivo.

Forte pra lutar contra um tanto
que o homem não quer nos cem
e por isso por ser pranto
rola só medo do além.

Quanto era bom que soubesse
que a tristeza que o atormenta
nasceu ontem e agora cresce
com a inverdade que reinventa.

Que pra ter o que procura
é preciso destruir
um tanto desta estrutura
que mantém seu existir.

E vivendo o que posso inteiro
com toda humildade
o meu momento derradeiro
seja de tranqüilidade.