G.Fábio Madureira
Abaixo o espírito
que é greco-judaíco
e usa de Cristo
pra não ser prosaíco.
Faz da dialética
lógica formal
torna a vida cética
com tudo normal.
É grego na forma,
judeu no sentido
e toda sua norma
enquadra o vivido.
Só fala de amor
mas vive o medo
e tem o vigor
no seu arremedo.
Civilização
é seu apelido
que castra o tesão
nega o percebido.
Abafa o olfato
endeusa a visão
com seu aparato
cala o coração.
Da história humana
é a fase anal
que jamais irmana:
a vida infernal.
É na aparência
que nos faz mirar,
negando a essência
na arte de amar.
Roma dominou
sempre ao contrário
pois não era amor
o seu estuário.
Somente o Cristo
com a sua morte
pode ter escrito
uma nova sorte.
Na trindade una
nós somos iguais.
Que Ele nos una
sem os nossos ais
e em torno Dele
vivamos o bem
e o amor nos sele
num eterno amém.